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Estilóbata

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Estereóbata do templo de Segesta. O degrau superior é a estilóbata

O estilóbata ou estilóbato (em grego: στυλοβάτης) refere-se ao socalco que sustenta colunas ou à faixa na base de um edifício. O último nível da plataforma que serve de embasamento aos templos gregos, o chamado estereóbata ou crepidoma. É o degrau superior do crepidoma, a plataforma escalonada sobre a qual são colocadas as colunatas das colunas do templo (é o piso do templo).[1] A plataforma era construída num patamar que nivela o solo imediatamente abaixo do templo.

O termo estilóbato vem do grego antigo στυλοβάτης, consistindo em στῦλος stylos, "coluna", e βατός batos, "caminhável, montável", derivado de βαίνω baino "andar, caminhar".

Algumas metodologias usam a palavra estilóbato para descrever apenas o degrau mais alto da base do templo, enquanto estereóbato é usado para descrever os degraus restantes da plataforma abaixo do estilóbato e logo acima do curso de nivelamento. Outros, como John Lord, usam o termo para se referir a toda a plataforma.[2]

Uso arquitetónico

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O estilóbato era frequentemente projetado para se relacionar intimamente com as dimensões de outros elementos do templo. Nos templos dóricos gregos, o comprimento e a largura do estilóbato estavam relacionados, e em alguns dos primeiros templos dóricos a altura da coluna era um terço da largura do estilóbato.[3] Os romanos, seguindo a tradição arquitetônica etrusca, adotaram uma abordagem diferente ao usar um estilóbato muito mais alto que o normal, e tinha degraus apenas na frente, conduzindo ao pórtico.[2]

Na arquitetura moderna, o estilóbato é a parte superior da base escalonada do edifício, ou base comum, combinando vários edifícios. Hoje, os estilóbatos são populares na construção de edifícios altos.

  • Curl, James Stevens. "Stylobate." A Dictionary of Architecture and Landscape Architecture. Oxford University Press, 2006.
  • Lord, John. The Old Roman World. Kessinger Publishing, 2004.
  • Conway, Hazel and Roenisch, Rowan. Understanding Architecture. Routledge, 2006.

Referências

  1. Curl 2006, p. 751.
  2. a b Lord 2004.
  3. Conway & Roenisch 2006, p. 65.


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