Grande Prêmio de San Marino de 1989

Resultados do Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1 realizado em Imola em 23 de abril de 1989.[2] Segunda etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, que subiu ao pódio junto a Alain Prost numa dobradinha da McLaren-Honda, com Alessandro Nanini em terceiro pela Benetton-Ford.[3][4]

Grande Prêmio de San Marino
de Fórmula 1 de 1989

Nono GP de San Marino em Imola
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 23 de abril de 1989
Nome oficial IX Gran Premio Kronenbourg di San Marino[1]
Local Autódromo Enzo e Dino Ferrari, Ímola, Emília-Romanha, Itália
Total 58 voltas / 292.320 km
Condições do tempo Ensolarado, ameno, seco
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:26.010
Volta mais rápida
Piloto
França Alain Prost McLaren-Honda
Tempo 1:26.795 (na volta 45)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Segundo
França Alain Prost McLaren-Honda
Terceiro
Itália Alessandro Nanini Benetton-Ford

Resumo

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McLaren larga na primeira fila

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"Sem dúvida é algo especial fazer cinco poles seguidas num mesmo circuito. É um novo recorde e todo recorde é especial para mim".[5] Com apenas uma frase, Ayrton Senna resumiu o panorama do último treino antes da corrida em Imola onde, a exemplo do ocorrido em 1988, a McLaren capturou a primeira fila com ele na frente de Alain Prost. Em terceiro lugar estava a Ferrari de Nigel Mansell, sendo que o "leão" teria ao seu lado a Williams de Riccardo Patrese. Repetindo a proximidade entre Maranello e Grove, Gerhard Berger e Thierry Boutsen vieram a seguir. Em sétimo lugar terminou o italiano Alessandro Nanini, cuja Benetton superou a Lotus do tricampeão Nelson Piquet.[4] Embora as Williams tenham sido mais rápidas entre o contorno da Piratella e o fim da reta, o motor Honda impulsionou os bólidos da McLaren nas saídas de curva, razão pela qual as máquinas do time de Woking largarão em primeiro após uma tarde sem chuva, ao contrário de sexta-feira.[6]

Décimo oitavo no grid, o piloto Gabriele Tarquini ficou sem lugar na Fórmula 1 em 1989 quando o carro da FIRST Racing foi reprovado no teste de impacto exigido pela FISA, todavia a AGS contratou o italiano de Giulianova como substituto de Philippe Streiff, acidentado numa sessão de testes no Autódromo de Jacarepaguá dias antes do Grande Prêmio do Brasil.[7]

No domingo a largada aconteceu sem surpresas, afinal os seis primeiros mantiveram as posições obtidas no treino do dia anterior e assim permaneceram durante três voltas[8] quando algo pavoroso deixou toda a Fórmula 1 em estado de choque.

Berger vítima da Tamburello

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Ao iniciar a quarta volta, a Ferrari de Gerhard Berger passou em linha reta ao invés de contornar a veloz, temida e perigosa Curva Tamburello.[9] Em pouco tempo, o bólido vermelho atingiu o muro de concreto que delimita o local, batendo de frente e de lado a uma velocidade entre 250 e 280 km/h, esfacelando-se e explodindo em chamas antes de parar. Temendo pela vida do austríaco, o resgate chegou ao local em treze segundos e em apenas dez apagaram a bola de fogo.[10]

Gerhard Berger estava consciente e foi enviado ao Hospital Maggiore de Bolonha. Lá uma bateria de exames diagnosticou uma fissura nas costelas e outra no ombro (ambas no lado direito de seu corpo), mas não havia sinais de intoxicação por fumaça, lesões internas ou danos cerebrais, embora ele tivesse queimaduras nas mãos, peitos e braços devido ao combustível derramado sobre ele, pois os tanques da Ferrari situavam-se na lateral do carro, ao contrário das outras equipes.[4][11] Liberado pelos médicos, o piloto seguiu para a cidade austríaca de Innsbruck, onde concluiria seu tratamento.

Vítima da Tamburello em 1º de maio de 1987, quando corria pela Williams,[12] Nelson Piquet vaticinouː "No meu acidente, rodei e bati. Ele saiu reto. Foi problema mecânico, sem dúvida".[13] As imagens disponíveis eximiram Berger de qualquer responsabilidade. Piloto do time de Frank Williams, o belga Thierry Boutsen estava atrás da Ferrari e teria visto o aerofólio traseiro colapsar. "O carro se tornou incontrolável",[13] disse Berger ao ser resgatado da pilha de destroços fumegantes que antes eram a Ferrari. "Quando percebi que o carro estava descontrolado, tirei as mãos do volante. Perdi a memória por um instante e, quando dei por mim, o carro estava em chamas",[14] afirmou ele dias após a infausta ocorrência.

Senna quebra acordo e vence

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Suspensa durante quase uma hora, a prova samarinesa teria o seu resultado conhecido mediante a soma dos tempos das três primeiras voltas com o obtido no percurso remanescente.[15] Alain Prost saiu-se melhor na "relargada" e pulou na liderança sem preocupação aparente com Ayrton Senna, que superou o rival poucos metros adiante, na freada da Tosa.[15] Dutante vinte e uma voltas, a elite da prova quedou inalterada, com os pilotos da McLaren alternando a volta mais rápida entre si, com a Ferrari de Nigel Mansell e a Williams de Riccardo Patrese também repetindo as posições da largada anterior, enquanto Alessandro Nanini, Nelson Piquet, Derek Warwick e Thierry Boutsen vinham a seguir.[8] No quesito "prejuízo", nenhum piloto superou Ivan Capelli, que largou em décimo terceiro e ganhou seis posições antes do acidente com Gerhard Berger, mas na nova largada o italiano da March rodou e ficou a pé.

Antes da trigésima volta, o motor da Williams deixou Riccardo Patrese pelo caminho, assim como um defeito no câmbio semiautomático da Ferrari encerrou o domingo de Nigel Mansell e o motor da Lotus traiu Nelson Piquet mais uma vez.[4] Mesmo quem ficou na pista teve dissabores mecânicosː "Depois de 15, 20 voltas, houve um problema com o câmbio e as marchas começaram a pular no final da reta. Com isso, os freios passaram a ser muito exigidos, e Alain se aproximou", diria Senna ao final da corrida.[16] Impedido de acelerar a plena força, o líder da prova tratou de colocar alguns retardatários entre ele e seu companheiro de equipe, todavia Prost estava resoluto em superar o rival e logo a diferença caiu de sete para seis e depois cinco segundos na volta quarenta e um.

Com a McLaren nas melhores posições, as atenções do público foram divididas com o restante do pelotão e nele o terceiro lugar de Alessandro Nanini caía como uma luva para os 50 Grandes Prêmios da Benetton na Fórmula 1 enquanto Thierry Boutsen era o quarto colocado e não corria qualquer risco, pois um vazamento de óleo forçou Derek Warwick a diminuir seu ritmo.[17] De todas as posições na zona de pontuação, a mais volátil foi a sexta, ora ao alcance de Eddie Cheever, Nicola Larini (oriundo da pré-classificação, o italiano abandonou na volta 52 devido a uma falha nos freios da Osella ao bater no muro de proteção após contornar a Rivazza) e Alex Caffi antes de cair no colo de Jonathan Palmer.[8]

Guiando fora de seu estilo cauteloso, Alain Prost continuava a pressionar Ayrton Senna, que negociava melhor suas ultrapassagens sobre os retardatários. Ademais, o ritmo forte do francês causou bolhas nos seus pneus e isso foi decisivo para o erro cometido por Prost na quadragésima quarta volta, quando rodou ao frear na curva Taguardo, elevando a vantagem de seu rival para vinte e dois segundos. Livre da perseguição de sua maior nêmese, Ayrton Senna pôde dosar o ritmo e vencer a corrida com brandura. Em segundo lugar, o bicampeão Alain Prost trazia consigo a volta mais rápida da prova como evidência de que deu o máximo de si a fim de derrotar seu adversário, enquanto Alessandro Nanini cruzou em terceiro e subiu ao pódio pela Benetton.[2] Em quarto lugar, Thierry Boutsen repetiu o resultado do ano anterior, embora tenha sido originalmente desclassificado da porfia, sanção revertida algum tempo depois mediante um recurso interposto pela Williams, enquanto Derek Warwick foi o quinto com a Arrows e Jonathan Palmer terminou em sexto lugar, minorando a vergonha da Tyrrell, cujo outro piloto, o veterano Michele Alboreto, não se classificou para a corrida.[2] Esta foi a quinquagésima vitória brasileira na Fórmula 1, a décima quinta de Ayrton Senna na categoria, fazendo-o superar Graham Hill, Jack Brabham e Emerson Fittipaldi.[nota 1]

Graças aos resultados do dia, Alain Prost assumiu a liderança do mundial de pilotos com 12 pontos, três a mais que os vice-líderes Ayrton Senna e Nigel Mansell. Entre os construtores, a McLaren saboreava os louros da vigésima dobradinha de sua história, liderando a tabela com 21 pontos, mais que a soma dos resultados de Ferrari (nove pontos) e Benetton (oito pontos).[1]

Guerra entre dois campeões

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"Os dois discutiram ferozmente e pensei até que iam se engalfinhar",[18] disse para a imprensa um comissário a respeito de uma discussão entre os pilotos da McLaren no fim da corrida. Iracundo, Alain Prost acusou Ayrton Senna de quebrar um acordo firmado antes da prova em Imola. "Se eu quisesse, você nunca teria me ultrapassado. Só passou porque pensei que, agora, estava lidando com uma pessoa de palavra. Você continua o mesmo do ano passado",[18] bradou o francês. Hidrófobo, ele discutiu rispidamente com Ron Dennis no motorhome da McLaren enquanto esmurravam a mesa e deixou o circuito sem participar da coletiva agendada para quem subiu ao pódio. "Como de hábito, não havia ordem de preferências. Estamos muito satisfeitos em conquistar 15 pontos",[19] limitou-se a dizer o chefão da equipe alvirrubra. Questionado sobre a manobra controversa, Ayrton Senna apenas descreveu a ultrapassagem sobre o rival ressaltando tê-la executado num momento propício e em local seguro, sem assumir riscos.[18] Senna, entretanto, jamais contestou a existência de um "acordo de cavalheiros" entre ele e Prost.

Quando Ayrton Senna espremeu Alain Prost contra o muro na largada do Grande Prêmio de Portugal de 1988 no Autódromo do Estoril,[20] a McLaren percebeu os riscos de uma manobra afoita. Mesmo assim, uma barbeiragem de Senna no Grande Prêmio do Brasil no ano seguinte, o impediu de lutar pela vitória.[21] Diante disso, ele propôs ao seu companheiro de equipe que não se enfrentassem na primeira volta das corridas, temendo prejudicar novamente a McLaren.[18][22] Porém, a dinâmica dos fatos mostrou que os centuriões de Woking pensavam de forma opostaː Alain Prost considerou a nova largada em Ímola como um evento pretérito, razão pela qual o brasileiro deveria manter a palavra, mas Ayrton Senna julgava inequívoco o seu direito à liderança, afinal estava em primeiro lugar quando agitaram a bandeira vermelha. Apegado ao teor literal do acordo, o francês rejeitou a "interpretação criativa" dada por Senna e fez prevalecer sua tese quando "Ron Dennis chamou os dois para uma reunião no Autódromo de Pembrey (País de Gales) durante um teste, e foi duro com o brasileiro, que, segundo consta, foi às lágrimas e pediu desculpas".[3][22]

Graças à intervenção de seu comandante, a crise na McLaren foi debelada em seu nascedouro, mas Alain Prost pôs tudo a perder quando recorreu ao L'Équipe e expôs o teor da reunião,[23] enfatizando as críticas acerbas a Ayrton Senna. Este, sentindo-se livre após o fim do novo "acordo de cavalheiros" mediado por Ron Dennis, rompeu suas relações com Alain Prost e elevou a rivalidade entre ambos a escalas inimagináveis.

Classificação

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Pré-classificação

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Pos. N.º Piloto Construtor Tempo Dif.
1 8   Stefano Modena Brabham-Judd 1:27.350
2 7   Martin Brundle Brabham-Judd 1:28.197 + 0.747
3 21   Alex Caffi Dallara-Ford 1:29.346 + 1.996
4 17   Nicola Larini Osella-Ford 1:29.787 + 2.437
5 37   Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:30.384 + 3.034
6 33   Gregor Foitek EuroBrun-Judd 1:30.620 + 3.270
7 18   Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:30.631 + 3.281
8 36   Stefan Johansson Onyx-Ford 1:30.647 + 3.297
9 41   Joachim Winkelhock AGS-Ford 1:32.071 + 4.721
10 32   Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 1:32.267 + 4.917
11 35   Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 1:32.287 + 4.937
12 34   Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 1:32.855 + 5.485
13 39   Volker Weidler Rial-Ford 1:36.480 + 9.130

Treinos classificatórios

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Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 1   Ayrton Senna McLaren-Honda 1:42.939 1:26.010
2 2   Alain Prost McLaren-Honda 1:44.538 1:26.235 + 0.225
3 27   Nigel Mansell Ferrari 1:49.665 1:27.652 + 1.642
4 6   Riccardo Patrese Williams-Renault 1:47.486 1:27.920 + 1.910
5 28   Gerhard Berger Ferrari 1:42.781 1:28.089 + 2.079
6 5   Thierry Boutsen Williams-Renault 1:49.451 1:28.308 + 2.298
7 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:45.536 1:28.854 + 2.844
8 11   Nelson Piquet Lotus-Judd 1:48.124 1:29.057 + 3.047
9 21   Alex Caffi Dallara-Ford 1:48.868 1:29.069 + 3.059
10 26   Olivier Grouillard Ligier-Ford 1:47.371 1:29.104 + 3.094
11 23   Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:47.321 1:29.152 + 3.142
12 9   Derek Warwick Arrows-Ford 1:47.859 1:29.281 + 3.271
13 16   Ivan Capelli March-Judd 1:48.178 1:29.385 + 3.375
14 17   Nicola Larini Osella-Ford 1:47.577 1:29.485 + 3.475
15 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:46.800 1:29.503 + 3.493
16 22   Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:53.681 1:29.669 + 3.659
17 8   Stefano Modena Brabham-Judd 1:48.415 1:29.761 + 3.751
18 40   Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:48.795 1:29.913 + 3.903
19 15   Maurício Gugelmin March-Judd 1:52.119 1:30.163 + 4.153
20 30   Philippe Alliot Lola-Lamborghini 2:00.293 1:30.168 + 4.158
21 10   Eddie Cheever Arrows-Ford 1:45.375 1:30.233 + 4.223
22 7   Martin Brundle Brabham-Judd 1:46.279 1:30.271 + 4.261
23 20   Johnny Herbert Benetton-Ford 2:05.126 1:30.347 + 4.337
24 12   Satoru Nakajima Lotus-Judd 1:46.483 1:30.697 + 4.687
25 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:51.229 1:30.928 + 4.918
26 29   Yannick Dalmas Lola-Lamborghini 1:58.083 1:31.137 + 5.127
27 4   Michele Alboreto Tyrrell-Ford 1:51.329 1:31.206 + 5.196
28 25   René Arnoux Ligier-Ford 1:48.091 1:31.268 + 5.258
29 38   Christian Danner Rial-Ford 1:47.967 1:31.341 + 5.331
30 31   Roberto Moreno Coloni-Ford 1:50.947 1:31.775 + 5.765
Fontes:[2]

Corrida

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Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 1   Ayrton Senna McLaren-Honda 58 1:26:51.245 1 9
2 2   Alain Prost McLaren-Honda 58 + 40.225 2 6
3 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 57 + 1 volta 7 4
4 5   Thierry Boutsen Williams-Renault 57 + 1 volta 6 3
5 9   Derek Warwick Arrows-Ford 57 + 1 volta 12 2
6 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 57 + 1 volta 25 1
7 21   Alex Caffi Dallara-Ford 57 + 1 volta 9
8 40   Gabriele Tarquini AGS-Ford 57 + 1 volta 18
9 10   Eddie Cheever Arrows-Ford 56 + 2 voltas 21
10 22   Andrea de Cesaris Dallara-Ford 56 + 2 voltas 16
11 20   Johnny Herbert Benetton-Ford 56 + 2 voltas 23
12 17   Nicola Larini Osella-Ford 52 Spun off 14
Ret 7   Martin Brundle Brabham-Judd 51 Injeção de combustível 22
NC 12   Satoru Nakajima Lotus-Judd 46 Não classificado 24
Ret 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 43 Spun off 15
Ret 15   Maurício Gugelmin March-Judd 39 Transmissão 19
Ret 11   Nelson Piquet Lotus-Judd 29 Motor 8
Ret 27   Nigel Mansell Ferrari 23 Câmbio 3
Ret 6   Riccardo Patrese Williams-Renault 21 Motor 4
Ret 8   Stefano Modena Brabham-Judd 19 Spun off 17
Ret 23   Pierluigi Martini Minardi-Ford 6 Câmbio 11
DSQ 26   Olivier Grouillard Ligier-Ford 4 Reparo ilegal do carro 10 [nota 2]
Ret 28   Gerhard Berger Ferrari 3 Acidente 5
Ret 16   Ivan Capelli March-Judd 1 Spun off 13
Ret 30   Philippe Alliot Lola-Lamborghini 0 Pane elétrica 20
Ret 29   Yannick Dalmas Lola-Lamborghini 0 Pane elétrica 26
DNQ 4   Michele Alboreto Tyrrell-Ford
DNQ 25   René Arnoux Ligier-Ford
DNQ 38   Christian Danner Rial-Ford
DNQ 31   Roberto Moreno Coloni-Ford
DNPQ 37   Bertrand Gachot Onyx-Ford
DNPQ 33   Gregor Foitek EuroBrun-Judd
DNPQ 18   Piercarlo Ghinzani Osella-Ford
DNPQ 36   Stefan Johansson Onyx-Ford
DNPQ 41   Joachim Winkelhock AGS-Ford
DNPQ 32   Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford
DNPQ 35   Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
DNPQ 34   Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha
DNPQ 39   Volker Weidler Rial-Ford
Fontes:[2][nota 3][nota 4]

Tabela do campeonato após a corrida

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Nelson Piquet venceu vinte vezes até então, Ayrton Senna quinze, Emerson Fittipaldi quatorze e José Carlos Pace uma vez. Consultando o ranking de vitórias por países, o Reino Unido somava cento e trinta contra sessenta e uma da França, cabendo ao Brasil a terceira posição.
  2. Olivier Grouillard foi desclassificado porque sua Ligier foi ilegalmente reparada quando já estava posicionada no grid. Thierry Boutsen e Alex Caffi foram desclassificados após um protesto da Ligier ao trocarem os pneus entre uma largada e outra, mas foram reintegrados após um recurso.
  3. Voltas na liderança: Ayrton Senna liderou as 58 voltas da prova.
  4. Foram computadas 58 voltas (três anteriores ao acidente de Gerhard Berger e cinquenta e isso após esse fato) das 61 previstas.

Referências

  1. a b c d «1989 San Marino GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 30 de junho de 2022 
  2. a b c d e «1989 San Marino Grand Prix - race result». Consultado em 19 de agosto de 2018 
  3. a b Fred Sabino (23 de abril de 2018). «Um acordo quebrado, uma ultrapassagem, e o estopim da guerra Senna x Prost». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 23 de abril de 2019 
  4. a b c d «San Marino GP, 1989 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 1º de julho de 2022 
  5. Milton Coelho da Graça (23 de abril de 1989). «Sennaː "Agora só preciso largar bem". Matutina – Esportes, p. 55». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 2 de julho de 2022 
  6. Milton Coelho da Graça (23 de abril de 1989). «Nova "pole", novo recorde para Senna. Matutina – Esportes, p. 56». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 2 de julho de 2022 
  7. Fred Sabino (2 de março de 2020). «Apesar da boa reputação nas pistas, Gabriele Tarquini detém recorde indesejado na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de julho de 2022 
  8. a b c «San Marino 1989 – lap by lap (em inglês) no Stats F1». Consultado em 2 de julho de 2022 
  9. Fred Sabino (23 de abril de 2019). «Gerhard Berger sobreviveu a assustador acidente com fogo na curva Tamburello, há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 23 de abril de 2019 
  10. Milton Coelho da Graça (24 de abril de 1989). «Um milagre na Fórmula-1ː Berger está fora de perigo. Matutina – Esportes, p. 07». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 1º de julho de 2022 
  11. Mário Andrada e Silva (24 de abril de 1989). «Berger se salva graças à resistência do chassis. Esportes, p. D-8». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de julho de 2022 
  12. Fred Sabino (28 de abril de 2019). «Famoso pela morte de Ayrton Senna, autódromo de Imola era dos mais rápidos e desafiadores». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 28 de abril de 2019 
  13. a b Mair Pena Neto (24 de abril de 1989). «Berger sobrevive à forte batida. Esportes – p. 05». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 1º de julho de 2022 
  14. Redação (25 de abril de 1989). «Berger deve deixar hospital logo. Esportes, p. 23». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 2 de julho de 2022 
  15. a b Mário Andrada e Silva (24 de abril de 1989). «Senna e a McLaren vencem mais uma em Imola; Berger sobrevive. Esportes, p. D-1». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de julho de 2022 
  16. Mair Pena Neto (24 de abril de 1989). «Ayrton Senna acha que fez corrida perfeita. Esportes, p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 3 de julho de 2022 
  17. Redação (24 de abril de 1989). «Conta-giros. Esportes, p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 3 de julho de 2022 
  18. a b c d Milton Coelho da Graça (23 de abril de 1989). «Senna vence e ganha inimigoː Prost. Matutina – Esportes, p. 06». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 5 de julho de 2022 
  19. Mair Pena Neto (24 de abril de 1989). «Recomeça conflito com Prost. Esportes – p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 5 de julho de 2022 
  20. Fred Sabino (25 de setembro de 2018). «Harmonia entre Senna e Prost acabou com fechada na reta do Estoril, há exatos 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 5 de julho de 2022 
  21. Fred Sabino (9 de maio de 2020). «Até a consagradora vitória de 1991, Ayrton Senna enfrentou incômodo tabu no GP do Brasil». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 6 de julho de 2022 
  22. a b Rafael Lopes (3 de abril de 2020). «Senna x Prost: a maior rivalidade da história do esporte mundial». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 7 de julho de 2022 
  23. Fred Sabino (7 de maio de 2019). «Após troca de farpas pela imprensa, Senna bateu Prost por quase um minuto em Mônaco, há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 7 de julho de 2022 

Precedido por
Grande Prêmio do Brasil de 1989
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1989
Sucedido por
Grande Prêmio de Mônaco de 1989
Precedido por
Grande Prêmio de San Marino de 1988
Grande Prêmio de San Marino
9ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio de San Marino de 1990
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