Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/09/2003 - 07h17

Governo estuda mais ajuda ao setor elétrico

Publicidade

CHICO SANTOS
da Folha de S.Paulo, no Rio

O governo estuda mais um pacote de socorro ao setor elétrico: o saneamento financeiro de sete empresas das regiões Norte e Nordeste --a maior parte delas, estaduais federalizadas.

Além disso, foi decidido que um novo programa de universalização do consumo de energia, com custo estimado em R$ 5 bilhões, será lançado em outubro. Ele será subsidiado e não mais financiado.

"Vai ser subsídio, sim, aberto e escancarado", disse a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, a respeito do novo plano de universalização. O governo espera que, de 2004 a 2008, o programa beneficie 10 milhões de pessoas.

A ministra disse que os custos para a universalização deverão ser arcados pelo governo federal, pelos Estados, pelas distribuidoras e, possivelmente, pelos municípios. Segundo ela, o novo programa é uma nova versão do Luz do Campo, plano de eletrificação rural do governo passado.

A outra iniciativa do governo anunciada ontem pela ministra de Minas e Energia, durante seminário no Rio de Janeiro, foi um programa de saneamento de um grupo de distribuidoras de energia elétrica que atuam nas regiões Norte e Nordeste.

São a Eletroacre, a Ceron (Rondônia), a Ceam (Amazonas), a Ceal (Alagoas) e a Cepisa (Piauí), todas empresas estaduais que foram federalizadas com o objetivo de serem privatizadas, mas que acabaram não sendo vendidas.

Integram o grupo também os sistemas independentes de Manaus (AM) e de Boa Vista (RR), ambos pertencentes à Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. A Cemar, do Maranhão, privatizada, mas que está sob intervenção federal, e a distribuidora do Amapá deverão também entrar no programa.

Segundo a Eletrobrás, somente as cinco empresas federalizadas têm dívidas que somam cerca de R$ 2 bilhões. Elas e as outras quatro citadas acima não entraram no programa de capitalização do setor lançado nesta semana e que conta com uma linha de crédito de R$ 3 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A ministra disse que o programa ainda está em estudo e que não seria possível dar detalhes.

Durante discurso, Rousseff afirmou que, se o saneamento das empresas não resolver o problema dos mercados com problemas estruturais, pode haver subsídio para eles. Depois, em entrevista, disse que não haverá subsídio a empresas, mas aos consumidores.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página
pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy