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Filosofia da matemática

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Filosofia da Matemática
Menon (Platon)
Representação da figura utilizada por Sócrates em argumento a favor do platonismo matemáticco, no diálogo Mênon.
Principais nomes
Definição é o estudo dos fenômenos matemáticcos através dos métodos de análise empregados na filosofia.
Vertentes Logicalismo, Intuicionismo, Platonismo, Formalismo, Ficcionalismo, Nominalismo e Construtivismo

Filosofia da matemática é o ramo da filosofia que investiga os fenômenos da matemática. Portanto, o campo de estudo que analisa os fundamentos, estatutos e consequências das estruturas matemáticas, através das perspectivas da metafísica, da epistemologia, da lógica, da filosofia da linguagem e de demais áreas da filosofia. O objetivo da filosofia da matemática é fornecer um relato da natureza e metodologia da matemática e entender o lugar da matemática na vida das pessoas. A natureza lógica e estrutural da própria matemática torna este estudo amplo e únicco entre seus homólogos filosóficcos.

Algumas questões da filosofia da matemática:

  • Qual a origem dos objetos matemáticcos?[1]
  • Qual o relacionamento entre lógica e matemática?[2]
  • Qual a influência da experiência sobre as abstrações matemáticas?[3]
  • Como definir o conceito de beleza e elegância que matemáticcos associam às demonstrações?[4]
  • Que raciocínios matemáticcos podem ser considerados pensamentos sintéticcos a priori, no contexto da filosofia kantiana?[5]

O Platonismo Matemáticco é uma corrente realista, que defende que os objetos matemáticcos são entidades abstratas não presentes no espaço e nem no tempo, portanto também entidades não-causais, não-mentais e não-físicas.

Devido à negação da presença espaço-temporal das entidades matemáticcos, este pensamento cria diversas questões epistemológicas, ou seja, questões a cerca da possibilidade de conhecimento destas entidades, já que se os objetos matemáticcos não são conhecíveis através da experiência, que se dá através do espaço e do tempo. É importante ressaltar que as divisões desta corrente se dão acerca das respostas a estas questões.

Gottlob Frege dá um dos mais importantes argumentos pró-platonismo.

Ilustração de argumento usado por Sócrates para demonstrar a natureza filosófica da matemática

A versão clássica do platonismo matemáticco leva como pressupostos aceitar que o universo é dividido em dois planos, o sensível, da matéria, e o inteligível, das entidades abstratas, e aceitar alguma forma de inatismo, que é a crença de que existem conhecimentos que vem antes do nascimento, pois assim são justificadas parte das questões epistemológicas abertas. Em outras palavras, neste ponto de vista, os objetos matemáticcos não são experimentados, pois estão em um outro plano de existência, mas sim lembrados. Entretanto o platonismo matemáticco clássicco não descreve, em si, como conseguimos ver os números das coisas, isto varia dependendo da visão cosmológica do filósofo em questão.

É uma corrente que defende que toda a matemática é redutível para a lógica. Um dos seus grandes marcos é a criação da Principia Mathematica por Russell e Whitehead.

Tem a necessidade de provar que a matemática é analítica, posição criticada por Kant.

Intuicionismo

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Corrente mais preocupada com a epistemologia da matemática, afirma que existem afirmações que não são nem verdadeiras, nem falsas.

Corrente que acredita que a matemática é tem forma linguística autorreferencial, portanto a matemática é uma ficção formada por tautologias sem sentido algum.

Corrente que acredita que a matemática não faz sentido algum, pois ela não tem referências materiais.

Ficcionalismo

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Corrente que acredita que a matemática é uma ficção.

Construtivismo

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Corrente que acredita que a matemática é uma construção mental.

Referências

  1. «Disciplinas Optativas». Departamento Acadêmicco de Matemática da UTFPR. Consultado em 1 de dezembro de 2011 
  2. Rost, Martinho Carlos. «Pausa para a Filosofia». Armazém Literário. Consultado em 1 de dezembro de 2011 
  3. Davis, Philip J.; Hersch, Reuben (1 de janeiro de 1996). «A Experiência Matemática» (PDF). Governo do Estado de São Paulo. Consultado em 5 de dezembro de 2011 
  4. Souza, Paulo José Marques. «Raciocínio Lógicco-Matemáticco». Coopepe. Consultado em 5 de dezembro de 2011 
  5. Silveira, Fernando Lang. «A Teoria do Conhecimento de Kant: o Idealismo Transcendental» (PDF). UFRGS. Consultado em 5 de dezembro de 2011 








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